domingo, 28 de janeiro de 2018

Sobre marginais e seus trajes

O jovem - ou não tão jovem -, que vive nas regiões mais carentes costuma trajar-se de uma maneira bastante peculiar. Cabelo descolorido (loiro falso), correntes no pescoço, óculos daqueles que refletem, camisa dois tamanhos acima, um bermudão multicolorido e chinelo. Acontece que esta é a forma que os marginais, daqueles que nos assaltam por aí, também se vestem quando decidem tirar dos outros, com armas ou canivetes na mão, o que não lhes pertencem.

Oras, como se pode exigir que não tenhamos "preconceito" com quem se veste de determinada forma? Sinceramente, alguém vestido dessa maneira, em períodos noturnos ou ruas mais desertas certamente forçará o cidadão que ali está a fazer uma oração e torcer para que, apesar da forma de se vestir do homem que ali está, volte com seus pertences intactos para casa.

Já ocorreram situações de repulsa e medo de pedestres diante de tais seres. E como culpá-los?

Que me desculpem os sociólogos e atrizes da Globo, erigidas à defensoria social, mas se não querem ser confundidos com bandidos, não se vistam como eles.
Se já é conhecida a forma que estes seres se vestem para cometer os delitos, escolham outras vestimentas, vistam-se de uma forma mais normal, mais sociável. Ninguém é obrigado a ficar adivinhando se quem está vindo em nossa direção é trabalhador ou marginal.

Acontece que muitos destes jovens de periferia escolhem tais roupas de propósito, para que assim se pareçam com os "parças" da comunidade, aqueles que de fato possuem o respeito e são invejados pelos que ainda não foram abduzidos pelo tráfico. Estes bandidos são o espelho e modelo a seguir desse povo sem nenhuma instrução ou equivalência moral.

Dado o recado, fica difícil culpar a polícia por parar, segundo os revoltados, apenas pessoas com essas características nas ruas e fazer uma revista bem feita, já que em quase a totalidade dos casos, são pessoas com essas roupas que nos roubam e matam todos os dias por aí.
Que a polícia siga parando e revistando a todos esses meliantes, mesmo com o choro dos heróis da justiça e igualdade, contra qualquer preconceito e blá blá blá.

Não quer ser confundido com um bandido? Não se vista como um.

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